A alimentação nas instituições de educação

02-04-2010 23:57

É do conhecimento geral que a alimentação influencia sobremaneira o estado geral de saúde das populações. Grande parte das doenças que são conhecidas actualmente têm a alimentação desadequada e desregrada como uma, ou única, causa provável.

Fruto da falta de tempo e da grande pressão profissional exercida por cada um de nós, as crianças são literalmente deixadas ao cuidado de instituições educacionais num horário cada vez mais alargado. É lá que passam grande parte do dia e onde fazem algumas das mais importantes refeições.

Posto isto, é com dificuldade que se assiste à passividade existente em muitas destas instituições para com a nutrição pediátrica e juvenil. Para quem visita regularmente instituições de ensino, é cada vez mais notório e comum assistir a refeições monótonas e desprovidas de alimentos essenciais, como o peixe, os legumes e a fruta. Neste ambiente, as crianças acabam por aumentar a sua repulsa para com estes alimentos e, com isso, elevar a sua susceptibilidade de vir a sofrer de doenças que são cada vez mais frequentes nas sociedades actuais, entre elas a obesidade.

Deve caber às instituições educacionais a promoção de uma política de alimentação saudável, que assente sobre princípios estruturais de redução do consumo de fritos e de produtos cárneos, e do aumento do consumo de peixe, leguminosas, legumes, vegetais e fruta. Esta política deverá apostar na educação alimentar, informando educadores de infância e alunos dos benefícios do consumo de alimentos saudáveis.

É possível apostar com seriedade nesta promoção, pois, felizmente, existem já algumas instituições que denotam uma preocupação vincada na elaboração de ementas equilibradas e que, com prazer, assistem à reeducação das suas crianças que consomem os referidos alimentos com o prazer que se pretende.

Este é mais um dos critérios que permite aos pais escolher as instituições onde colocam as suas crianças. Querem proteger a saúde dos seus filhos e, por isso, preferem instituições que tenham um apoio de nutricionistas na elaboração e desenvolvimento de ementas, para além de outros serviços de interesse, como são as consultas nutrição e educação alimentar.

O estado de saúde semeia-se ao longo da vida, mas mais do que isso, são os maus hábitos que se prolongam no tempo que consolidam os factores de promoção de doenças.

A sua instituição pode fazer a diferença pela saúde dos seus alunos e utentes. Contacte-nos.

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