Aditivos Alimentares Autorizados (página 1/4)

De seguida é apresentada uma tabela contendo todos os aditivos autorizados pela União Europeia.

A tabela encontra-se dividida em quatro páginas: 1, 2, 3 e 4.

Devido à diferente tipologia na numeração dos números E adoptada, a tabela abaixo reflecte aquela que é seguida pela UE. A tabela encontra-se actualizada à luz da legislação e conhecimentos actuais. Na coluna "Observações" é possível encontrar informações adicionais, nomeadamente no que respeita às funções tecnológicas de cada um dos aditivos. No entanto, e porque uma apresentação mais exaustiva das aplicações tecnológicas tornaria esta tabela demasiado técnica para a maioria dos utilizadores, decidi optar por mantê-la simples e acessível.  

Todavia, se pretender obter mais informações sobre um, ou mais, aditivos em particular, entre em contacto comigo.

Categoria

Número E

Nome do Composto

Observações

Corantes

E 100

Curcumina (C. I. 75 300)

Corante fenólico amarelo-alaranjado, de natureza fenilpropanóidica, extraído da raiz de Curcuma (Curcuma domestica; Zingiberaceae).

Corantes

E 101(i)

Riboflavina

Corante amarelo-alaranjado, que é a vitamina B2, naturalmente presente em muitos alimentos; é obtida a partir da levedura de cerveja ou, mais usualmente, por processos sintéticos.

Corantes

E 101(ii)

Riboflavina-5'-fosfato

Corante amarelo-alaranjado, que é a vitamina B2, naturalmente presente em muitos alimentos; é obtida a partir da levedura de cerveja ou, mais usualmente, por processos sintéticos.

Corantes

E 102

Tartarazina (C. I. 19 140)

Corante amarelo de natureza azóica, obtido por síntese, afim das anilinas.

Corantes

E 104

Amarelo de quinoleína (C. I. 47 005)

Corante amarelo-baço a amareloesverdeado do tipo «alcatrão de carvão», obtido por processos sintéticos.

Corantes

E 110

Amarelo-sol FCF (C. I. 15 985) ou amarelo alaranjado S (sinónimo)

Corante amarelo azóico, obtido por síntese.

Corantes

E 120

Cochonilha, ácido carmínico e carminas (C. I. 75 470)

Corante vermelho que é um glicósido fenólico presente nos ovos e tecidos gordos da fêmea de uma cochonilha (Dactilopius coccus ou Coccus cacto) que vive em cactos do género Opuntia, na América Central e nas Ilhas Canárias; o corpo seco da cochonilha contém c. 10% do princípio corante, o ácido carmínico; as carminas são os
complexos insolúveis do ácido com metais alcalino-terrosos e metais pesados (p. ex., zinco).

Corantes

E 122

Azorubina ou carmosina (C. I. 14 720) (sinónimo)

Corante vermelho de natureza azóica, produzido por síntese.

Corantes

E 123

Amarante (C. I. 16 185)

Corante vermelho de natureza azóica, produzido por
síntese.

Corantes

E 124

Ponceau 4 R (C. I. 16 255) ou vermelho cochonilha A (sinónimo)

Corante vermelho de natureza azóica, produzido por síntese.

Corantes

E 127

Eritrosina (C. I. 45 430)

Corante vermelho do tipo «alcatrão de carvão», obtido por processos sintéticos.

Corantes

E 128

Vermelho 2G

 

Corantes

E 129

Vermelho allura AC (C. I. 16 035)

Corante vermelho de síntese.

Corantes

E 131

Azul patenteado V (C. I. 42 051)

Corante azul-violeta escuro do tipo «alcatrão de carvão», obtido por processos sintéticos; pode produzir reacções alérgicas semelhantes às referidas para o E 102.

Corantes

E 132

Indigotina ou carmim de índigo (C. I. 73 015) (sinónimo)

Corante azul do tipo «alcatrão de carvão», obtido por processos sintéticos; pode produzir reacções alérgicas semelhantes às referidas para o E 102.

Corantes

E 133

Azul-brilhante FCF (C. I. 42 090)

Corante azul do tipo «alcatrão de carvão», obtido por processos sintéticos; em mistura com a tartarazina (E 102) produz tonalidades de verde; pode originar reacções alérgicas semelhantes às referidas para o E 102.

 

Corantes

E 140

Clorofilas (C. I. 75 810) e compostos derivados, clorofilinas (C. I. 75 815)

Pigmentos das folhas das plantas, utilizados como corantes verdes; não se têm
verificado efeitos adversos, embora não se use a clorofila pura mas preparações que
contêm outros pigmentos, compostos lipídicos e sais (conhecidas por «clorofila
técnica»); as plantas mais utilizadas para obter estas preparações são as urtigas, as
gramíneas e a luzerna.

Corantes

E 140(i)

Clorofilas

 

Corantes

E 140(ii)

Clorofilinas

 

Outros

E 1404

Amido oxidado

Amido modificado; os amidos modificados obtêm-se através de um ou mais tratamentos químicos de amidos comestíveis, podendo ainda sofrer
tratamento físico ou enzimático e serem fluidificados por via ácida ou alcalina, ou branqueados; são utilizados como espessantes.

Corantes

E 141

Complexos cúpricos das clorofilas e de compostos derivados (C. I. 75 815)
que constituem corantes de cor verde-azeitona

O átomo de magnésio da molécula de clorofila foi substituído pelo cobre.

Corantes

E 141(i)

Complexos cúpricos das clorofilas

 

Corantes

E 141(ii)

Complexos cúpricos das clorofilinas

 

Corantes

E 150

   

Corantes

E 150a

Caramelo simples

Corante castanho que se afasta já bastante do produto açucarado e aromatizado obtido pelo aquecimento dos açúcares.

Corantes

E 150b

Caramelo sulfítico cáustico.

 

Corantes

E 150c

Caramelo de amónia.

 

Corantes

E 150d

Caramelo sulfítico de amónia.

 

Corantes

E 151

Negro brilhante BN ou negro PN (C. I. 28 440) (sinónimo)

Corante preto de natureza azóica, produzido por síntese; pode provocar reacções alérgicas semelhantes às referidas para o E 102; em porcos a que se forneceu o corante foram detectados quistos intestinais.

Corantes

E 153

Carvão vegetal

Produto natural resultante da queima de materiais vegetais e usado como corante preto; provavelmente não trará riscos à saúde se a manufactura for adequada, com bastante oxigénio para a combustão.

Corantes

E 154

Castanho FK

Corante castanho de natureza azóica, obtido por síntese, pode provocar reacções alérgicas semelhantes às referidas para o E 102.

 

Corantes

E 155

Castanho HT (C. I. 20 285)

Castanho HT (C. I. 20 285)

Corantes

E 160a

Carotenos mistos (C. I. 75 130) e beta-caroteno (C. I. 40 800)

Pigmentos amarelo-alaranjados das plantas, presentes nas folhas em associação com as clorofilas e outros pigmentos, e ainda em cenouras, tomates, alperces, laranjas, frutos de roseira e muitos outros órgãos vegetais.

Corantes

E 160a(i)

Carotenos mistos (C. I. 75 130)

 

Corantes

E 160a(ii)

Beta-caroteno (C. I. 40 800)

 

Corantes

E 160b

Anato, bixina, e norbixina (C. I. 75 120)

Pigmentos amarelo-alaranjados de natureza carotenóide, presentes nas sementes e frutos do anate (Bixa orellana; Bixaceae).

Corantes

E 160c

Extracto de pimentão, capsantina e capsorubina

Pigmentos laranja-avermelhados de natureza carotenóide presentes nos pimentos vermelhos (Capsicum annuum; Solanaceae) e em frutos, flores e outros órgãos de várias plantas.

Corantes

E 160d

Licopeno

Pigmento vermelho de natureza carotenóide presente nos tomates (Lycopersicon esculentum; Solanaceae) e em muitos outros órgãos vegetais (diospiros, laranjas, cenouras, frutos de roseira, etc.).

Corantes

E 160e

 Beta-apo-8-carotenal (C 30) (C. I. 40 820)

Pigmento laranja a vermelho-amarelado que é um derivado de carotenóides de plantas.

Corantes

E 160f

Éster etílico do ácido beta-apo-8-caroténico (C30) (C. I. 40 825)

Pigmento amarelo a alaranjado que é um derivado de carotenóides de plantas.

Corantes

E 161b

Luteína

Pigmento amarelo a avermelhado é a xantofila (álcool carotenóide) de maior distribuição nas plantas, não só presente nas folhas verdes de todas as plantas, como em algas verdes (Chlorophyta) e vermelhas (Rhodophyta) e em muitos frutos e pétalas de flores.

Corantes

E 161g

Cantaxantina

Pigmento alaranjado de natureza carotenóide presente em cogumelos comestíveis (p. ex., Cantharellus cinnabarinus; Agaricaceae), cianobactérias e outros microrganismos, é também responsável pela coloração das penas dos flamingos; não tem efeitos adversos, sendo mesmo usada em altas doses em cápsulas «bronzeadoras» que quando ingeridas conferem um tom alaranjado à pele.

Corantes

E 162

Vermelho de beterraba ou betanina

Pigmento vermelho-púrpura com características de alcalóide, com algumas analogias estruturais com as antocianinas (E 163), mas que não deve ser com elas confundida; encontra-se na raiz da beterraba de mesa (Beta vulgaris; Chenopodiaceae).

Corantes

E 163

Antocianinas

Pigmentos fenólicos das plantas, responsáveis pelas colorações vermelhas, azul ou violeta de muitas flores, frutos e folhas; as suas tonalidades variam com o pH do meio e com a presença de componentes diversos como, p. ex., os sais metálicos.

Corantes

E 170

Carbonato de cálcio (C. I. 77 220), ou calcário

É usado como corante branco na superfície de certos alimentos e, eventualmente, como suplemento de cálcio, excipiente ou para dar firmeza.

Corantes

E 171

Dióxido de titânio (C. I. 77 891)

Corante branco utilizado para cobrir a superfície de alimentos, preparado a partir do mineral ilmenite.

Corantes

E 172

Óxidos e hidróxidos de ferro, utilizados como corantes vermelho (C. I. 77 491),
amarelo-acastanhado (C. I. 77 492) e castanho (C. I. 77 499)

Não se conhecem efeitos adversos, embora alguns dietistas considerem como tendo efeitos desfavoráveis o consumo elevado de alimentos a que se adiciona ferro (p. ex., flocos de cereais e outros produtos de farinhas integrais).

Corantes

E 173

Alumínio

Corante metálico para a superfície de alimentos, obtido do mineral bauxite; é parcialmente absorvido nos intestinos, mas facilmente eliminado pelos rins, quando saudáveis.

Corantes

E 174

Prata

Corante metálico para a superfície de alimentos; os sais de prata são tóxicos para as bactérias e outras formas simples de seres vivos; o consumo prolongado pelo ser humano pode originar argíria, uma coloração cinzenta-azulada da pele, que não é perigosa.

Corantes

E 175

Ouro

Corante metálico para a superfície de alimentos; é quimicamente muito inerte.

Corantes

E 180

Litol-rubina BK

Corante vermelho de natureza azóica, obtido por síntese; em geral sem efeitos adversos, pois é essencialmente utilizado para dar a cor vermelha externa aos queijos do tipo flamengo.

Conservantes

E 200

Ácido sórbico

Usado como conservante pois inibe o desenvolvimento de leveduras e fungos, é um açúcar-ácido presente em muitos frutos; pode ser obtido dos frutos da sorveira (Sorbus aucuparia; Rosaceae) ou por processos de síntese.

Conservantes

E 202

Sorbato de potássio

Conservante com as mesmas propriedades do que o ácido sórbico, é mais solúvel do que este, sendo obtido dele por reacção com potassa.

Conservantes

E 203

Sorbato de cálcio

Conservante idêntico ao E 200 e E 202, obtido por processos de síntese.

Conservantes

E 210

Ácido benzóico

Conservante que é um ácido fenólico que ocorre naturalmente em algumas plantas, mas é em geral preparado por processos sintéticos; tem propriedades antibacterianas e antifúngicas; pode produzir reacções alérgicas semelhantes às referidas para o E 102; em concentrações elevadas pode ainda provocar irritações gástricas, tendo sido referido, por outro lado, ser responsável por desordens de natureza neurológica; reage com o bissulfito de sódio (E 222) também
utilizado como conservante.

Conservantes

E 211

Benzoato de sódio

Sal de sódio do E 210 com características idênticas às dele.

Conservantes

E 212

Benzoato de potássio

sal de potássio do E 210 com características idênticas às dele.

Conservantes

E 213

Benzoato de cálcio

sal de cálcio do E 210, com características idênticas às dele.

Conservantes

E 214

p-Hidroxibenzoato de etilo

Conservante obtido a partir do ácido benzóico (E210), com características idênticas às dele.

Conservantes

E 215

Sal de sódio (ou sal sódico) do p-hidroxibenzoato de etilo

Sal de sódio do p-hidroxibenzoato de etilo, com características idênticas às dele.

Conservantes

E 218

p-Hidroxibenzoato de metilo

Conservante obtido a partir do ácido benzóico (E 210) e com características idênticas às dele.

Conservantes

E 219

Sal de sódio (ou sal sódico) do p-hidroxibenzoato de metilo

Sal de sódio do p-hidroxibenzoato de metilo, com características idênticas às
dele.

Conservantes

E 220

Dióxido de enxofre

Conservante e antioxidante, é também usado como branqueador e estabilizador da vitamina C; obtém-se em geral por combustão do enxofre, sendo tradicionalmente usado na desinfecção do vasilhame onde se armazena o vinho; pode produzir reacções alérgicas semelhantes às referidas para o E 102, para além de ser irritante do aparelho digestivo; quando utilizado no branqueamento da farinha destrói a maior parte da sua vitamina E.

Conservantes

E 221

Sulfito de sódio

Conservante e agente antimicrobiano, obtido por síntese.

Conservantes

E 222

Hidrogenossulfito de sódio (ou bissulfito de sódio)

Conservante e branqueador obtido por síntese; os sulfitos podem ser perigosos para as pessoas asmáticas.

Conservantes

E 223

Metabissulfito de sódio

Conservante e antioxidante, obtido por síntese; pode produzir irritação gástrica, devido à libertação do ácido sulfuroso, e reacções alérgicas na pele; os sulfitos podem ser perigosos para as pessoas asmáticas; a sua acção sobre os alimentos leva à redução dos teores de tiamina (vitamina B1).

Conservantes

E 224

Metabissulfito de potássio

Conservante idêntico ao E 223.

Conservantes

E 226

Sulfito de cálcio

Conservante, também usado para dar consistência a alimentos, obtido por síntese; tem efeitos idênticos aos do E 223.

Conservantes

E 227

Hidrogenossulfito de cálcio (ou bissulfito de cálcio)

Conservante de síntese com efeitos idênticos aos do E 223.

Conservantes

E 228

Hidrogenossulfito de potássio (ou bissulfito de potássio)

Conservante de síntese com efeitos idênticos aos do E 223.

Conservantes

E 230

Bifenilo ou difenilo 

(Proibido pelo Dec-Lei n.º 64/2011, transposição da Directiva n.º 2009/10/CE)

Conservante com propriedades antifúngicas produzido por processos sintéticos, pela acção do calor sobre o benzeno; usa-se no tratamento da superfície de frutos, como os citrinos, para evitar o seu apodrecimento.

Conservantes

E 231

Ortofenilfenol

Conservante com propriedades antibacterianas e antifúngicas, obtido por síntese e com características e efeitos idênticos aos do E 230.

Conservantes

E 232

Ortofenilfenato de sódio

Conservante de síntese utilizado como substituto do E 231.

  

Conservantes

E 233

Tiabendazolo

 (Proibido pelo Dec-Lei n.º 64/2011, transposição da Directiva n.º 2009/10/CE)

 

Conservantes

E 234

Nisina

Conservante que é um antibiótico de natureza polipeptídica produzido por bactérias do género Streptococcus (p. ex., S. lactis) e naturalmente presente em alguns queijos; é adicionada a pudins e queijos para ajudar à sua conservação.

Conservantes

E 235

Natamicina

Conservante que é um antibiótico do tipo macrólido, com propriedades antifúngicas, produzido pelo Streptomyces natalensis; usado no tratamento da superfície de queijos de pasta dura e semi-dura e de enchidos secos ou curados.

Conservantes

E 239

Hexametilenotetramina

Conservante sintético, com propriedades antifúngicas, derivado do benzeno; utilizado no queijo Provolone.

Conservantes

E 242

Dicarbonato dimetílico

Conservante de síntese utilizado em bebidas aromatizadas não alcoólicas e em concentrados de chá líquido.

Conservantes

E 249

Nitrito de potássio

Conservante e agente de cura.

Conservantes

E 250

Nitrito de sódio

Conservante idêntico ao E 249.

Conservantes

E 251

Nitrato de sódio

Mineral que ocorre naturalmente. É utilizado como conservante e agente de cura; por acção microbiana ou no estômago pode transformar-se em nitritos, com todos os efeitos desfavoráveis referidos para o E 249.

Conservantes

E 252

Nitrato de potássio

Conservante idêntico ao E 251.

Outros

E 260

Ácido acético

Ácidulante, agente antibacteriano e diluente de matérias corantes, é um componente natural do vinagre, mas geralmente produzido por destilação destrutiva de madeira.

Outros

E 261

Acetato de potássio

Agente tampão e estabilizador da cor natural dos tecidos animais e vegetais.

Outros

E 262

Acetato de sódio e hidrogenoacetato de sódio (ou diacetato de sódio)

Acetato de sódio e hidrogenoacetato de sódio (ou diacetato de sódio); agentes tampão e conservantes, principalmente contra a germinação de esporos de fungos no pão.

Outros

E 262(i)

Acetato de sódio

 

Outros

E 262(ii)

Diacetato de sódio

 

Outros

E 263

Acetato de cálcio

Conservante usado contra o desenvolvimento de fungos e complexante de metais (sequestrante), também usado para dar consistência a alimentos.

Outros

E 270

Ácido láctico

Conservante, acidulante e aromatizante, tem também a capacidade de aumentar o efeito antioxidante de outras substâncias; é naturalmente produzido pelos microrganismos lácticos, embora seja também obtido industrialmente pela fermentação de hidratos de carbono por estirpes de bactérias lácticas.

Conservantes

E 280

Ácido propiónico

Conservante com propriedades antifúngicas; é um produto natural de fermentações, podendo estar presente em determinados produtos fermentados.

Conservantes

E 281

Propionato de sódio

Conservante idêntico ao E 280.

Conservantes

E 282

Propionato de cálcio

Conservante idêntico ao E 280.

Conservantes

E 283

Propionato de potássio

Conservante idêntico ao E 280.

Conservantes

E 284

Ácido bórico

Conservante com ligeiras propriedades bacteriostáticas, usado, p. ex., no caviar.

Conservantes

E 285

Tetraborato de sódio ou bórax

Conservante com propriedades idênticas ao ácido bórico, devido a originá-lo por hidrólise, quando em solução.

Outros

E 290

Dióxido de carbono

Conservante, agente de arrefecimento e gás de embalagem; é um produto natural presente na atmosfera, também obtido por fermentação ou pela acção de ácidos sobre os carbonatos.

Outros

E 296

Ácido málico

Acidificante e aromatizante, é um constituinte natural de muitos frutos (p. ex., da macieira, Malus domestica; Rosaceae), sendo também produzido quimicamente.

Outros

E 297

Ácido fumárico

Acidificante, aromatizante e antioxidante e fermento artificial, ocorre em pequenas quantidades em muitas plantas, sendo obtido comercialmente por processos fermentativos.

Antioxidantes

E 300

Ácido ascórbico (ou vitamina C)

Antioxidante em soluções aquosas e emulsões lipídicas, evita o escurecimento de frutos e sumos, preserva a cor da carne e utiliza-se como melhorante da farinha; ocorre naturalmente em muitos frutos e vegetais frescos, sendo também produzido comercialmente por síntese biológica ou química.

Antioxidantes

E 301

Ascorbato de sódio

Antioxidante idêntico ao E 300.

Antioxidantes

E 302

Ascorbato de cálcio

Antioxidante idêntico ao E 300.

Antioxidantes

E 304

Ésteres de ácidos gordos do ácido ascórbico:

Antioxidantes e preservantes da cor, obtidos sinteticamente.

Antioxidantes

E 304(i)

Palmitato de ascorbilo

 

Antioxidantes

E 304(ii)

Estearato de ascorbilo

 

Antioxidantes

E 306

Extracto rico em tocoferóis (vitamina E)

Antioxidante e fornecedor de vitamina E, obtido de óleos vegetais, p. ex., de soja, gérmen de trigo, gérmen de arroz, algodão, milho e folhas verdes, destilados sob vácuo.

Antioxidantes

E 307

Alfa-tocoferol (vitamina E)

Antioxidante e vitamina E, obtido sinteticamente.

 

Antioxidantes

E 308

Gama-tocoferol (vitamina E)

Gama-tocoferol (vitamina E), como o E 307.

Antioxidantes

E 309

Delta-tocoferol (vitamina E)

Delta-tocoferol (vitamina E), como o E 307.

Antioxidantes

E 310

Galato de propilo (ou propilo 3,4,5-tri-hidroxibenzoato)

Antioxidante preparado sinteticamente, utilizado em óleos e gorduras e produtos desidratados.

Antioxidantes

E 311

Galato de octilo (ou octilo 3,4,5-tri-hidroxibenzoato)

Antioxidante idêntico ao E 310.

Antioxidantes

E 312

Galato de dodecilo (ou dodecilo 3,4,5,-tri-hidroxibenzoato)

Antioxidante idêntico ao E 310.

Antioxidantes

E 315

Ácido eritórbico, ou ácido isoascórbico

É uma forma isomérica do ácido ascórbico (E 300); é utilizado como antioxidante.

Antioxidantes

E 316

Eritorbato de sódio

Sal de sódio do E 315, utilizado com idêntica finalidade.

Antioxidantes

E 319

Terc Butil-Hidoquinona (TBHQ)

 

Antioxidantes

E 320

Butil-hidroxianisolo (BHA)

Antioxidante de natureza fenólica, preparado sinteticamente, utilizado em óleos e gorduras e produtos desidratados, emprega-se frequentemente em conjugação com os galatos (E 310, E 311 ou E 312) ou com compostos sinérgicos, nomeadamente os ácidos cítrico ou fosfórico (E 330 ou E 338).

Antioxidantes

E 321

Butil-hidroxitolueno (BHT)

Antioxidante de síntese, utilizado em óleos e gorduras e produtos desidratados.

Antioxidantes

E 322

Lecitina

É um fosfolípido de colina, presente em plantas e animais e geralmente obtido de sementes de soja, amendoim e milho ou de gema de ovo; utiliza-se como emulsionante, estabilizador, antioxidante e espessante.

Antioxidantes

E 325

Lactato de sódio

Sal do ácido láctico (E 270), usa-se como substituto do glicerol, como humidificante, como agente tamponizante e para intensificar o efeito antioxidante de outros compostos.

Fontes: Directivas Comunitárias, Prof. C. Pinto Ricardo, Universidades de Oxford e Wageninge.

Páginas: 1, 2, 3 e 4

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